sábado, 28 de dezembro de 2019

A Importância da musica no nosso corpo e mente



A ideia de que a música afeta a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20, os médicos conseguiram estabelecer uma relação entre a música e a recuperação de seus pacientes.No final da Segunda Guerra Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas dos Estados Unidos decidiram habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado em 1944, na Universidade Estadual deMichigan.
 A música pode representar mais que uma habilidade para tocar um instrumento ou cantar. Pode ser um instrumento de saúde, desenvolvendo potenciais, actuando na prevenção ou no tratamento de problemas como o stress. A musicoterapia é uma modalidade que pode ser usada individualmente, em família ou em grupo.Por meio dos sons, podemos tocar outras instâncias. É o que mostra a musicoterapia, ao procurar desenvolver potenciais, restaurar funções de saúde do indivíduo através de reabilitação, prevenção ou tratamento.”
 É uma modalidade de trabalho que se utiliza da música e de elementos constituintes da música numa relação terapêutica para ajudar a pessoa a atender as suas necessidades. Destina-se a pessoas que têm alguma deficiência, algum distúrbio psíquico como depressão, autismo, esquizofrenia, assim como a atendimentos geriátricos ou pessoas que buscam auto-desenvolvimento e o apaziguamento fisico e mental.
”Pesquisas revelaram que as ondas sonoras provocam movimento do protoplasma celular; sementes estimuladas musicalmente possuem traços aprimorados… A música afeta o nível de várias hormônas, inclusive o cortisol (responsável pela excitação e pelo stress), testosterona (responsável pela agressividade e pela excitação) e a oxitocina (responsável pelo carinho). Assim como as endorfinas, aserotonina (neurotransmissor que faz a comunicação entre os neurónios).- O treino musical e o assistir aos concertos de som favorece o desenvolvimento cognitivo, atenção, a memória, a agilidade motora, assim como cria uma experiência unidade entre linguagem, música e movimento. Pitágoras dava à terapia pela música o nome de purificação. A sua música curativa propunha-se a equilibrar as quatro funções básicas do ser humano: “Pensar, sentir, perceber e intuir”.“A música responde a uma fonte poética de criatividade através de um cérebro que ressoa em resposta às solicitações de um cosmos que lhe fala.” O fato de geralmente encontrarmos acordes e intervalos consonantes em diferentes culturas musicais parece ser causado, portanto, uma tendência herdada dos mamíferos de preferirem tais combinações sonoras (consonantes).Se considerarmos apenas a influência do ambiente e da tradição, torna-se por outro lado difícil imaginar de que modo um aspecto tão específico como as relações sonoras harmónicas se pôde desenvolver de maneira tão independente em diferentes culturas musicais através dos tempos, assim como em ratos sem treino prévio – tudo ao acaso. Esse facto implica que deve existir alguma predisposição neurobiológica que faz com que determinadas combinações sonoras soem de um jeito especial ao ser humano. Quando as ondas sonoras alcançam o ouvido, o tímpano é acionado como uma membrana de microfone, que vibra com a frequência do som. As vibrações são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio para a cóclea e, então, movimentam as fibras de uma membrana que está no interior da cóclea. Essa membrana (basilar) é composta de “cordas” transversais, entrelaçadas, cada uma afinada com uma frequência/altura específica. Devido às leis da ressonância e da estrutura da membrana, as vibrações da membrana (deslocamento) serão maiores na “corda” que está afinada com a frequência em questão. Cada nota terá, uma localização específica ao longo da membrana – da mesma forma como as cordas de uma harpa ou de um piano.  As “cordas” no ouvido interno são acionadas pela ressonância, de um modo bastante semelhante ao que ocorre quando se levanta a tampa do piano e se grita no seu interior, enquanto se aperta o pedal direito; o piano “responde” com um som fraco correspondente à altura do grito devido às vibrações(ressonância) nas cordas afinadas com o grito.



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